"A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alerta pais e responsáveis dos alunos que estudam nas escolas da Rede Estadual de Ensino sobre o uso de pulseirinhas coloridas, intituladas “pulseira do sexo”. A brincadeira consiste em romper a pulseira do outro e, dependendo da cor arrebentada, o "prêmio" vai desde um abraço até uma relação sexual. De silicone, coloridas e com um preço baixo (cerca de R$ 2 reais), os adereços estão sendo vendidos próximo às escolas."
Fonte: http://www.seduc.pa.gov.br/portal/index.php?action=Noticia.show&idnoticia=881&idareainteresse=1
Tais pulseiras representam riscos a integridade física e moral de adolescentes e crianças e por entender que este é um assunto sério, o NTE Prof. Washington L. B. Lopes, adere a campanha de esclarecimento e posiciona-se contrário ao uso de tais adereços e convida os professores das Salas de Informática Educativa - SIE a promoverem um debate sério e ético sobre o tema e sobre o direito a uma sexualidade sadia e cidadã, livre de todos os preconceitos, abusos e violência.
Por que não usar? Conheça alguns riscos, lendo os conteúdos dos links abaixo:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1552238-5598,00-APOS+TER+PULSEIRA+DO+SEXO+ARRANCADA+ADOLESCENTE+E+ESTUPRADA+EM+LONDRINA.html
http://www.vooz.com.br/noticias/pulseiras-do-sexo-causam-novas-mortes-de-jovens-em-manaus-33905.html
Fonte: Postagem original blog da Escola Agostinho Monteiro
Por: Ygor Farias
Um comentário:
Acredito que iniciativas como estas que orientam e informam os educandos dos riscos que simples praticas e/ou reproduções de “modismos” podem acarretar a sua vida, são extremamente positivas. Estas iniciativas tendem á somar no processo de construção de uma infância e adolescência esclarecida, informada e critica, a qual não se permite influenciar pelo que é bonito, legal, transado e do momento, que preferem viver esta faze tão importante da vida de forma plena e consciente, valorizando a integridade e a peculiaridade de sua infância e adolescência, a qual não dever ser violada.
No entanto, para se discutir “uma sexualidade saudável” é preciso ir mais além, é preciso adentrar o universo da criança e do adolescente. Violando-o? - não, conhecendo-o, respeitando-o e preservando-o! É preciso mostrá-los que possuem uma sexualidade especifica a sua idade (fase da vida), orientando-os de que não precisam adultizarem-se (tornarem-se adulto) para possuir uma sexualidade. É preciso esclarecê-los de que precisam conhecer e respeitar seu corpo e o do outro, antes mesmo de querer “modificá-lo” para chamar a atenção do outro.
Deve-se levar em consideração que a sexualidade na infância e adolescência é uma questão social, ou seja, não é uma responsabilidade somente da escola e sim de toda sociedade, a qual se inicia na família com o respeito mutuo entre pais e familiares, os quais infelizmente quase sempre não conhecem e respeitam suas próprias sexualidades, quanto mais, a de um ser em desenvolvimento tido como “irresponsável e sem juízo”.
Assim, parabenizo a participação das escolas envolvidas nesta ação informativa e preventiva que visa à garantia dos direitos e da integridade biopsicossocial de crianças e adolescentes.
Postar um comentário