Menção honrosa
Parabéns à Escola Eunice Weaver na pessoa da professora de artes Lucilene Neiva (idealizadora do trabalho integrado) pela aprovação do projeto “A Vigia de ontem com olhar de hoje”, que será apresentado em São Paulo (8 a 11 de novembro) no 2º momento do Projeto Ensino Médio Inovador (MEC).
Parabéns aos professores que participaram do referido projeto (desenvolvido nos 1º anos do Ensino Médio – manhã e tarde), pois a construção coletiva foi dignificante, já que além de compartilharmos saberes por área de conhecimento, o referido projeto nos oportunizou trabalharmos em equipe, e como sabemos o trabalho em grupo nos possibilita (e nos possibilitou) exercitar a tolerância e a compreensão com nossos colegas e alunos que ainda não entenderam (“Ainda não caiu à ficha.”) que o mundo pertence a uma coletividade de seres, que entre estes está o ser humano que tem dificuldades de viver em harmonia com outras espécies (e com a própria), e isso ficou bem visível na reação de alguns professores e alunos que se “encolheram” em seus “casulos” e não quiseram gozar da liberdade de “voar” por outros domínios (outros saberes), e, por conseguinte, deixaram de mostrar suas magníficas “asas” (contribuições), que só enriqueceriam nosso curriculum vitae, e nos envolveriam, cada vez mais, no grande laço da amizade e do conhecimento compartilhado, integrado e solidificado.
Afinal somos ou não humanos? Ou como disse sabiamente um grande antropólogo “Alguns de nós ainda são humanóides, equivocadamente chamados de homens...”.
Parabéns a você que nos fez compreender que a vida também é esse grande circo, onde cada um tem a oportunidade de “se apresentar no picadeiro”, e por falar em circo, veio-me à memória uma belíssima canção que diz o seguinte: “Ah! O mundo sempre foi/um circo sem igual/onde todos representam bem ou mal/onde a farsa de um palhaço é natural...”.
Como homens, seres vivos, humanóides ou “palhaços” devemos aprender a ressignificar nossas vidas e a compartilhar o “picadeiro” desse grande lugar onde moramos e “sangramos” como criaturas que estão num intenso, simultâneo e frenético aprendizado.