19 de abr. de 2010

Por uma sexualidade saudável


"A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alerta pais e responsáveis dos alunos que estudam nas escolas da Rede Estadual de Ensino sobre o uso de pulseirinhas coloridas, intituladas “pulseira do sexo”. A brincadeira consiste em romper a pulseira do outro e, dependendo da cor arrebentada, o "prêmio" vai desde um abraço até uma relação sexual. De silicone, coloridas e com um preço baixo (cerca de R$ 2 reais), os adereços estão sendo vendidos próximo às escolas."
Tais pulseiras representam riscos a integridade física e moral de adolescentes e crianças e por entender que este é um assunto sério, o NTE Prof. Washington L. B. Lopes, adere a campanha de esclarecimento e posiciona-se contrário ao uso de tais adereços e convida os professores das Salas de Informática Educativa - SIE a promoverem um debate sério e ético sobre o tema e sobre o direito a uma sexualidade sadia e cidadã, livre de todos os preconceitos, abusos e violência.

Um comentário:

Unknown disse...

Acredito que iniciativas como estas que orientam e informam os educandos dos riscos que simples praticas e/ou reproduções de “modismos” podem acarretar a sua vida, são extremamente positivas. Estas iniciativas tendem á somar no processo de construção de uma infância e adolescência esclarecida, informada e critica, a qual não se permite influenciar pelo que é bonito, legal, transado e do momento, que preferem viver esta faze tão importante da vida de forma plena e consciente, valorizando a integridade e a peculiaridade de sua infância e adolescência, a qual não dever ser violada.
No entanto, para se discutir “uma sexualidade saudável” é preciso ir mais além, é preciso adentrar o universo da criança e do adolescente. Violando-o? - não, conhecendo-o, respeitando-o e preservando-o! É preciso mostrá-los que possuem uma sexualidade especifica a sua idade (fase da vida), orientando-os de que não precisam adultizarem-se (tornarem-se adulto) para possuir uma sexualidade. É preciso esclarecê-los de que precisam conhecer e respeitar seu corpo e o do outro, antes mesmo de querer “modificá-lo” para chamar a atenção do outro.
Deve-se levar em consideração que a sexualidade na infância e adolescência é uma questão social, ou seja, não é uma responsabilidade somente da escola e sim de toda sociedade, a qual se inicia na família com o respeito mutuo entre pais e familiares, os quais infelizmente quase sempre não conhecem e respeitam suas próprias sexualidades, quanto mais, a de um ser em desenvolvimento tido como “irresponsável e sem juízo”.
Assim, parabenizo a participação das escolas envolvidas nesta ação informativa e preventiva que visa à garantia dos direitos e da integridade biopsicossocial de crianças e adolescentes.

HISTÓRICO DA ESCOLA

O nome de nossa Escola advém do Educandário Eunice Weaver que desenvolvia um trabalho com os filhos de Hansenianos , onde a princípio a escola fora preparada para os mesmos, no qual foi cedido um pavilhão denominado Gurjão (1ª moradia dos filhos de rancenianos) que eram examinados e só passavam para as demais dependências quando fosse diagnosticado que não tinham contraído a doença.
Com o passar do tempo foi expandido para toda a Comunidade com a construção de mais salas de aulas, onde contamos com a figura relevante e marcante da Irmã Zenóbia Pinto Quezado.
Devido a este início não se pensou até hoje em trocar o seu nome. No antigo Gurjão funciona hoje as dependências administrativas.
A senhora Eunice Sousa Gabi Weaver foi a fundadora da Sociedade Eunice Weaver no Pará, Socióloga e Jornalista, Presidente durante 35 anos da Federação da defesa contra a Lepra.
A Escola foi fundada em 26/03/1961. Tem como atual diretora a Professora Maria de Fátima Simões da Silva, atendemos a uma clientela de 2654 alunos distribuídos em 3 turnos, atuando com ensino fundamental, ensino de jovens e adultos e ensino Médio.
Nossa Escola objetiva um ensino de qualidade assegurando a formação comum indispensável para o exercício da cidadania , fornecendo meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.